sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ...
simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!





(Mário Quintana)

Nada como o tempo!


Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Razão ou Emoção?


A: - Essa história já não deu certo.
B: - Mas nós nem tentamos.
A: - E nem precisa.
B: - Como você é pessimista!
A:- Você que sonha demais.
B:- Apenas sou a favor do amor.
A: - Mas eu não sou contra, apenas estou dizendo que a história se repete, será que você não vê?
B: - Uma história de amor nunca é igual á outra.

Silêncio

A: - Tentar seria perda de tempo.
B: - Por quê?
A: - Por motivos óbvios.
B: - Para o amor nada é impossível!
A: - Mas não depende só de nós.
B: - Mas alguém tem que tomar a iniciativa.
A: - E se for em vão?
B: - Nunca saberemos sem tentar.
A: - Mas se não der certo, você sabe qual será a conseqüência. Prefiro que continue como esta.
B: - E deixar a felicidade ir embora? Mais uma vez?
A: - Como eu disse, a história se repete.
B: - Se repete é por que ainda não acabou, será que agora é você que não enxerga?
A: - Como assim não acabou? Nunca começou.
B: - Claro você não deixa.
A: - Tenho medo de sofrer.
B: - Como se não estivesse sofrendo agora.
A: - É diferente. Porque sofro com a incerteza.
B: - Então não seria melhor acabar com a incerteza?
A: - E descobrir que eu sempre estive certa?
B: - Pelo menos tentamos.

C: - Chega! Eu preciso pensar...



(Rafa Camargo)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Rifa-se um coração

Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.



Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.

(Clarice Lispector)